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"Compra Mãe!"


Olá Mães Amigas,
Quantas vezes nós compramos chocolates, salgadinhos, bolachas e alimentos para os nossos filhos apenas porque na embalagem desses produtos estão os personagens do desenho animado preferido deles? 
Quantas vezes nós deixamos os nossos filhos na frente da televisão vendo “comerciais” enquanto fazemos o almoço, a janta ou qualquer outra atividade importante para manter a casa e a família em ordem? 
Quantas vezes nos deixamos levar pelo pedido “compra mãe!” dos nossos filhos para deixá-los felizes ao adquirirem aquele produto que eles desejavam tanto enquanto assistiam a propaganda na televisão?


Meninas... eu não sei vocês, mas eu com certeza já “me peguei” em uma dessas situações! É Certo? É Errado? Somos responsáveis pelo desejo de compra que a mídia infiltra nos nossos filho? Devemos deixá-los longe da televisão para evitar que eles tenham contato com a sedução dos comerciais? Devemos ignorar e também nos deixar levar?
Esses dias eu comprei uma caixinha que continha 3 ovos do "Kinder Ovo" apenas porque a turma do “Madagascar” (desenho da DreamWorks) estava na embalagem. O brinde? Vários... mas entre eles um trem com os personagens. Como meu filho adora trem, eu delirei e comprei para ele... Agora, me pergunta!!! O trem estava em algum dos três ovinhos? Claro que não!!! Ele adquiriu três simples brinquedinhos que não ganharam nem 5 minutos da atenção do meu filho (e um ainda veio repetido!). Isso lembrou-me o documentário que assisti antes dele nascer e que, naquela época, jurei jamais deixar eu e o meu filho cair nessas tentações! Resumindo: Precisei rever esse vídeo para resgatar um pouco dos meu valores, mais do que isso, decidi dividir com vocês!
Tem uma versão reduzida no youtube, mas eu não abro mão da versão original. Assistam!!! A reflexão vale muito a pena. Afinal estamos falando da criação dos nossos tesouros!!! 

Parte 01:

Parte 02:

Parte 03:

Parte 04:

Parte 05:


Dia 09 de Agosto de 2012 acadêmicos,representantes da sociedade civil e parlamentares defenderam uma maior regulamentação para a publicidade destinada ao público infantil. De acordo com a matéria da jornalista Martina Arraes, do site direitos da criança, os debatedores concordaram que é necessário garantir maior proteção às crianças diante dos estímulos consumistas em propagandas e merchandising, por exemplo. Eles participaram do 1º Seminário Infância Livre de Consumismo, promovido pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias
Para a professora e coordenadora do Grupo de Pesquisa da Relação Infância, Adolescência e Mídia, da Universidade Federal do Ceará (UFC), Inês Vitorino, é impossível para os pais sozinhos, com o nível de “agressividade” da publicidade infantil, tratarem de forma adequada o consumismo. “Os pais podem minimizar os danos, mas estes já estão construídos”, afirmou.


A professora apresentou exemplos de propagandas com uso de mascotes, venda casada e licenciamento de personagens para estimular o consumismo infantil. “A criança não pede ao pai o biscoito de um gosto específico, mas do personagem A ou B”.
Segundo a diretora de Defesa e Futuro do Instituto Alana, Isabella Henriques, as crianças são as maiores vítimas da publicidade porque elas acreditam no que as propagandas veiculam. “A criança não deveria ser destinatária direta de nenhum tipo de publicidade. Ela não tem como se defender do bombardeio publicitário que ela recebe”, disse. O instituto luta pelo fim de qualquer mensagem publicitária voltada para crianças menores de 12 anos.
Isabella Henriques defendeu a aprovação do Projetode Lei 5921/01, que proíbe a publicidade de produtos infantis. “Esse PL tem mais de 10 anos. É uma geração que já foi bombardeada (por propagandas infantis). É um debate urgente”, disse. A matéria está atualmente na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática.

 
Fonte: Site Direitos da Criança

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2 comentários:

Helena Pazzetti

Meus filhos estão entrando em uma fase difícil (6 anos) para esse lance do consumismo. Desde sempre ensinamos valores aqui, e tem dado certo, mas com certeza uma hora ou outra, esse lado vai falar mais forte. Porém, acredito muito que há como contornar e fazê-los entender que até para o supérfulo, tem hora. Com muita calma e paciência, vamos vencendo a concorrência acirrada.

Tainah Poiani Vanegas Fontes

Gostei muito da matéria já assisti esse video nas aulas da facculdede de pedagogia da qual me formei, muito bom! Temos que estar nos policiando sempre,não quero que meus filhos se tornem consumistas exagerados, vivemos em mundo totalmente capitalista onde ter as vezes é mais do que o ser! Muitos pais são super consumistas e a crinaça consequentemente vai ser também.

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